A
principal fonte de conhecimento que nos impulsiona a buscarmos o caminho que
devemos percorrer na trajetória de nossas vidas é a descoberta primeiramente
sobre nós mesmos. O interesse em nos preocuparmos com o nosso “eu” proporciona
o entendimento de quem somos possibilitando o aprendizado e a conscientização
de nossos pontos fracos e dos nossos
pontos fortes.
Todos
nós construímos uma definição de como somos, e as escolhas dessas
características muitas vezes são escolhas sabotadas pelo nosso desejo, fugindo
do que é real para o ideal, pensar que somos algo que não somos apenas para
suprirmos a vontade de ser, essa sabotagem surge como defesa psicológica e
emocional, e não acontece de forma consciente e sim inconsciente. A busca pelo
bem estar é que nos leva a acreditar naquilo que se apresenta como proteção da “alma”,
desenvolvendo uma imagem distorcida sobre o seu verdadeiramente “ eu” interior.
A
dinâmica mental sempre estar se preparando para se defender de coisas que são
aversivas, e isso explique alguns acontecimentos em nossas vidas que geram
duvidas, como por exemplo questionamentos do tipo, “ eu não sou assim” ou “ eu
sempre tenho razão”.Esses dois exemplos são comuns para aquelas pessoas que não
conseguem admitir erros e sempre estão com a razão.Se enxergam de uma forma
distorcida e não real.
Inicio
este texto com essa reflexão para que o leitor compreenda que para cuidar
da autoestima é preciso ter consciência
de quem verdadeiramente você é , e a partir
deste conhecimento utilizar de todas as ferramentais mentais, com o objetivo de
desenvolver uma boa autoestima, cuidando dos pontos fracos e potencializando as características positivas.
Portanto,
o conhecimento sobre si mesmo, a forma como você se
vê , como se percebe e quanto isso faz bem ou não , são os aspectos
importante para o desenvolvimento da autoestima. Vejam que esses fatos nos remete
a pensamentos, estamos sempre dialogando mentalmente consigo mesmo ,
desenvolvendo ideias determinantes para o nosso bem estar ou não.
O
desenvolvimento da autoestima inicia-se a partir dos relacionamentos na
infância, a forma como as crianças são tratadas, as palavras de incentivo ou
não, podem determinar as condições da autoestima na vida adulta, quando vivenciam
palavras de elogios desenvolve uma percepção de capacidade, consequentemente
pensamentos positivos sobre si e sobre o mundo, ao contrário, palavras de desprezo,
desmotivação ou desvalorização é possível formar uma adulto com problemas de
autoestima, a sensação da negatividade, da incapacidade, desencadeia a ideia
que só o outro pode que o outro é melhor, não conseguindo perceber suas potencialidades,
não consegue crer em si mesmo.
Atualmente
é visto o desencadeamento de muitos problemas psicológicos e emocionais
decorrente de problemas de autoestima. Buscar cuidar da sua autoestima é buscar
vivenciar a vida da melhor forma, pois a vida não é algo estático, e para ser
vivida com qualidade é preciso se amar em sua plenitude.
Deixo
uma dica para você cuidar da sua autoestima:
Para
você que se identifica com baixa autoestima precisa acreditar que é possível
mudar e se desenvolver, realizar psicoterapia é o primeiro caminho, compreender
quem você realmente é e o que você precisa fazer para o seu próprio bem.
Os
pensamentos são padrões de ideais sobre determinada situação, e para mudar
padrões negativos demanda tempo e exercício diário, onde cada experiência
desenvolve uma outra forma de ver a vida, uma das dicas que deixo para vocês é
redefinir determinantes frases negativas diariamente, dizer para si mesmo que
você é capaz, que ninguém é melhor que você e que todos nos temos qualidades e
defeitos.
Busque
amar-se!
Formada em Psicologia pela Faculdade Nobre de Feira de Santana,
Formada em Serviço Social pela Universidade ANHANGUERA UNIDERP,Mestre em Gestão
de Políticas Públicas e Segurança Social pela URFB Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia.Especialista em Psicologia do Trânsito pela PORTALF Formação
e atualização profissional. Pós
graduanda em Psicologia da Educação. Tem experiência na área de na área da
Psicologia social e clínica, Educação e Saúde Pública. Atualmente atua como
psicóloga no Programa DST/HIV/AIDS em Feira de Santana BA, Docente do Curso de
Serviço Social pela Faculdade de Ciências Educacionais Capim Grosso.
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